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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

A arte de conservar um casamento feliz – Dicas para as mulheres



Texto do Dr. JORGE ADOUM
O que é o Matrimônio?
O dicionário o define assim: é a união legal do homem e da mulher.
Para nós, essa definição é vaga. Os que sabem amar verdadeiramente definem melhor desta maneira: O Matrimônio é a união de dois seres de diferentes sexos para formar uma só unidade. “OS DOIS SERÃO UM SÓ CORPO”, disse Jesus.
Entre os animais, o macho busca indistintamente todos as fêmeas, e as fêmeas se submetem a todos os machos. Só o homem está feito para amar a uma só mulher, e a mulher digna se conserva para um só homem. Os libertinos são meros animais.
O verdadeiro amor é a manifestação da divindade na alma, porque é por si mesmo divino, ou então não existe. O verdadeiro amor é o caminho da alma para a eternidade. A mulher adora Deus no homem que ama e que a fecunda, e cria nela a coroa de todas as ambições: o filho. Logo, o Matrimônio é a união de duas almas que se tornam UMA e que deve completar-se com uma terceira.
“O HOMEM É ÚNICO EM TRÊS AMORES, COMO DEUS EXISTE EM TRÊS PESSOAS.” (Eliphas Levy)
Amar é ter encontrado a Deus na criatura. As almas vivem de verdade e de amor. Senhora, tu amas assim a teu marido? Sê franca contigo mesma e responda, mentalmente, a esta pergunta. O inferno na alma é o não poder amar, e a maioria da humanidade está condenada a esta tortura, porque ela não sabe distinguir entre a paixão e o amor.
O casal feliz é aquele constituído por um que ama mais e por outro que ama melhor
Don Juan Tenório ia de uma decepção à outra, na busca do amor, e por fim morreu sufocado pelos braços de um espectro de pedra. O verdadeiro amor é a imortalidade da alma. O homem que deseja mais do que uma mulher, e a mulher que obedece aos desejos de mais de um homem, são animais; não são dignos de conhecer o amor.
A mulher pura e recatada é o ideal do homem; o homem digno e delicado é o sonho ideal da mulher. Logo, o casamento é o verdadeiro amor, e não é somente uma união legal segundo as leis humanas.
Uma mulher que ama a um homem e se casa com outro a quem não ama é indigna de chamar-se esposa. Um casamento de conveniência é concubinato legalizado pelas leis humanas.
Casar-se com uma mulher que pertenceu por amor a outro, sem ser abandonada por ele, é desposar a mulher do próximo. 0 verdadeiro amor nunca pode estar em contradição com o dever; a paixão sempre pede satisfação.
Escuta, senhora, porque a ti estão dedicadas estas linhas: o homem atual perdeu muito de sua dignidade, e seu único remédio está em tuas mãos; tu podes curá-lo; mas, para triunfares em teu intento, tu deves sacrificar-te até dez vezes ao dia durante toda a tua vida, para salvar a teu esposo. O homem está enfermo, o matrimónio cambaleia e a sociedade está em destruição. TU ÉS A MULHER: CONSOLADORA DOS AFLITOS, CURADORA DOS ENFERMOS, REFÚGIO DOS PECADORES, PORTA DO CÉU etc.
Em tuas mãos está a salvação da Humanidade. Socialmente, a mulher tem direito de abandonar o marido que a engana, e se não tem filhos torna-se livre ante a natureza; porém, se for mãe, perde o direito de abandonar seu filhos e desonra-se a seus olhos. Então será preciso o sacrifício e que se resigne ao heroísmo da cruz materna, considerando-se viúva no matrimônio e consolando-se das dores no carinho da mãe.
Sem embargo, estas linhas não foram escritas para conscolar às esposas abandonadas, e sim para o coração digno do verdadeiro amor, com a intenção de lutar e reconquistar o esposo perdido. Ao escrever não justifico de forma alguma o homem, contudo posso assegurar que em muitas ocasiões a mulher é demasiado culpada pela dastruição do lar. Porém, se erramos às vezes, isso não deve significar que não podemos corrigir o erro. Mãos à obra, senhora, levanta-te e prepara-te para o ataque, com a arma do AMOR, para reconquistar teu marido, o pai de teus filhos.
Casaste por amor? Medita e examina em teu coração, e responde com franqueza e lealdade a ti mesma, porque o amor não engana e nem pode ser enganado.
- O que esperavas da vida matrimonial?
- Tens contribuído sempre para criar a felicidade no lar?
- Tens aliviado as dificuldades da vida doméstica?
- Tu te sacrificas para que teu marido tenha o que deseja?
- Tens procurado criar sempre, com teu próprio esforço e abnegação, os atrativos que renovam os encantos da vida matrimonial?
- Tens procurado aliviar a tristeza de teu marido, ou crês que só ele que tem a obrigação de aliviar a tua?
- Tens recebido sempre teu marido, quando ele volta para casa depois do trabalho, como o recebias quando eras sua noiva e ele ia te visitar?
- Tens cuidado de sua tranqüilidade e bem-estar no lar?
- Tens estudado seus gostos para satísfazê-lo quando necessário?
- Muitas perguntas devo dirigir-te, prezada senhora, mas, por enquanto, estas são suficientes. Estou esperando as respostas…
O matrimônio é um estado cheio de dificuldades que têm de ser enfrentadas na busca da felicidade conjugal. É impossível oferecer um método único que seja aplicável a todos os casos e circunstâncias.
Nestas linhas ponho à tua disposição a série de conhecimentos que podem capacitar-te a formares teu próprio método.
As informações adquiridas por experiências e aqui contidas podem ser como um guia racional que ajuda a toda mulher casada a encontrar na vida conjugal uma grande parte dos momentos ditosos com que sonhou.

A Felicidade e o Amor


O homem é mente que pensa; a mulher é intuição que inspira; pensar é ter cérebro, intuir é ter coração.
A Vontade Superior plantou na natureza humana o desejo de perpetuar-se em carne e em espírito e para conseguir tal condição, o homem e a mulher sentem uma mútua atração que os incita a desejarem-se e a buscarem um no outro o que necessitam para satisfazer aos fins da natureza.
Satisfazer o desejo que permite alcançar tal finalidade constitui a dita no amor que exige condições: satisfazer os apetites materiais e encher as necessidades morais.
O homem é uma metade de Deus e necessita de sua outra metade para o cumprimento dessas finalidades; logo, o homem ao casar crê haver encontrado a pessoa que lhe inspira o encanto, a beleza, a harmonia, o saber, a cobiça pelo dinheiro, a ânsia da superação. O varão busca sua contraparte na mulher, e esta nele.
Mas o homem é o executor das inspirações da mulher e por isso ele busca nela a luz que o guia a adquirir a satisfação dos apetites materiais e das necessidades espirituais. O homem sente que os mistérios da Divindade estão encerrados no coração da mulher amada, e ao amar a mulher, está amando, através dela, o próprio Deus.
O homem é mente que pensa; a mulher é intuição que inspira; pensar é ter cérebro, intuir é ter coração.
O cérebro trabalha, o coração adivinha.
O homem é a força e o poder e por tal motivo busca na mulher o conselho e a previsão. A força vence, mas o conselho convence.
O homem é o Fogo Sagrado e a mulher é quem mantém este fogo divino nele.
O homem se diviniza na mulher e ela manifesta a divindade dele.
O homem, corno cérebro qual dínamo, fabrica força; a mulher, como coração, produz amor; a força mata, o amor ressuscita.
A mulher é a divina arte que não imita, é a lei da beleza.
Senhora, tens sido luz para teu marido?
Tens sido seu conselho e previsão?
Tens mantido aceso o seu Fogo Sagrado, ou o tens apagado?
Tens divinizado teu marido, ou o tens animalizado?
Tens sido para ele uma inspiração superior?
Talvez me dirás que és ignorante e que não sabes fazê-lo; pois bem, a ignorância é uma desculpa, mas esta desculpa não te justifica, porque o ignorante deve aprender.
Aprender o quê? Aprender a amar, a amar, a amar, porque o amor é o saber máximo que te guia a adivinhar as necessidades e os desejos de teu marido.
Mas, como deve ser o amor? Acaso eu não o amo? Estude o “Decálogo do Amor da Esposa para com o Marido”, e depois poderás responder a ti mesma aquela pergunta.
Este decálogo exige:
1 Fidelidade ao lar e ao marido.
2 Abnegação sem limites.
3 Prudência em palavras e atos.
4 Diligente na vida doméstica.
5 Delicada em todos os gostos.
6 Sempre alegre com o marido.
7 Constante nos afetos.
8 Recatada na vida social.
9 Terna e compreensiva na vida conjugal.
10 Honesta e digna nas relações íntimas.
Essas são as qualidades que o homem busca na esposa, a qual, ao proporcioná-las ao marido, este obrigatoriamente deve corresponder e contribuir, por sua vez, com seu decálogo, que consiste nas qualidades que fascinam a mulher, e são as seguintes:
1 Generoso no lar.
2 Valente no perigo.
3 Constante no trabalho.
4 Completo em suas obrigações.
5 Inteligente nas iniciativas.
6 Firme nas decisões.
7 Verdadeiro nas palavras.
8 Tolerante em seu comportamento.
9 Fogoso em seus desejos.
10 Pleno na vida íntima.
De tudo o que ficou dito, se depreende que O AMOR TEM UMA ARTE E UMA CIÊNCIA QUE SE DEVE APRENDER E PRATICAR para a ventura do matrimônio e a felicidade do lar.
Agora, senhora esposa, podemos dirigir-te as seguintes perguntas, para respondê-las mentalmente em TEU ÍNTIMO:
- Tens sido sempre abnegada com a família? Foste sempre fiel ao lar e ao marido? Quantas vezes por dia te queixas de tua sorte?
- Tens sido prudente em aconselhar teu marido ou tens querido dar-lhe ordens?
- Quantas vezes ao dia gritas com ele, ou na hora de comer?
- Tens sido sempre alegre com ele ou tu tens te portado como uma criança que perdeu seu brinquedo?
- Quantas vezes tens chorado tua desgraça matrimonial ante ele, alegando que na casa de teus pais eras uma rainha?
- Quantas vezes gritas por dia com a cozinheira, a criada e os filhos?
- Tens sido constante em teus afetos ou somente quando tens uma necessidade psíquica ou física?
- E, POR ÚLTIMO, QUANTAS VEZES FERISTE TEU MARIDO COM PALAVRAS OU GESTOS?

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